O Museu da História da Inquisição (MHI) foi fundado em agosto de 2012, entidade privada e sem fins lucrativos, sendo o projeto de iniciativa da Associação Brasileira dos Descendentes de Judeus da Inquisição (ABRADJIN) criada em 2000.

Nosso museu é cadastrado no IBRAM (Instituo Brasileiro de Museus) do Ministério da Cultura.

O MHI quebra o paradigma de um museu tradicional, que tem como exclusiva preocupação preservar objetos antigos e/ou um espaço para contemplação através de uma experiência exclusivamente estética.  Um dos pilares de sustentação do MHI é a sua função social tornando-se um espaço às preocupações do mundo contemporâneo, promovendo o combate à intolerância, principalmente à religiosa, contribuindo, assim, para o desenvolvimento individual e coletivo.

Além disso, resgata parte da memória dos importantes colonizadores de nosso país, conhecidos como Cristãos-Novos ou Cripto-Judeus (judeus que foram obrigados à conversão ao catolicismo). Esses colonizadores marcaram importante presença desde a época do descobrimento, mas por motivos e regras impostas pela Inquisição, parte dessa nossa importante história foi e ainda hoje continua omitida dos livros didáticos. Englobando aspectos históricos, culturais, educativos e artísticos, o MHI tem contribuído para a inclusão social, construindo uma sociedade tolerante.

A História da Inquisição é mostrada no MHI através de painéis, gravuras e pinturas de artistas como o pintor espanhol Francisco Goya e Bernard Picardt, além da exposição de documentos e livros antigos do século XV ao século XIX, objetos e de réplicas de alguns equipamentos de tortura em tamanho real.